terça-feira, 26 de novembro de 2013

   Estávamos procurando um assunto esta semana para postar no Blog e encontramos uma reportagem muito interessante na Revista Você S/A de Novembro de 2013. Com o nome "A raiz da decepção" de Rafael Alcadipani, que evidencia como as pessoas são tratadas como meros recursos nas empresa, que tem como efeito a origem de grande parte das frustrações profissionais. Convidamos você a ler o trecho abaixo e refletir sobre o assunto. Boa leitura!



(...) 

     O trabalho é a principal atividade na sociedade contemporânea. Ele nos fornece o sustento material e a possibilidade de massagear o ego. A maioria de nós precisa estar bem no trabalho para estar bem na vida. Qual o motivo de termos tanta gente decepcionada com o trabalho no mundo corporativo? O problema começa quando nos damos conta de que dentro das empresas as pessoas são meros recursos. Como recursos estão lá para satisfazer o interesse do acionista, ou seja, a maximização do lucro.
    Enganam-se os que procuram felicidade no trabalho. Isso é para poucos. Para a maioria, o trabalho é tedioso e constitui apenas um meio de vida. Desde o início, as preocupações em motivar funcionários existiram para fazer com que trabalhassem mais. Corporações só investem nas pessoas para ter lucro. Mas o discurso hoje é da empresa amiga das pessoas e do meio ambiente. Nada mais falacioso em uma contemporaneidade regida pela busca de mais e melhores resultados corporativos.
    O modelo das corporações naturalizado historicamente é o da divisão das tarefas e da hierarquia. Nesse modelo, a autonomia sempre será limitada. Identificar-se com a empresa é muito difícil. Os anseios humanos  sempre serão mais complexos do que os limitados objetivos corporativos. O problema central da nossa decepção com o trabalho é que esperamos algo que ele jamais vai conseguir oferecer nos moldes em que está estruturado hoje: Isso apenas seria possível em outro tipo de organização. Uma que colocasse a pessoa em primeiro lugar. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O COMPOSTO CIUME



Ciume é a sigla de conveniência, imagem, utilidade, mordomia e estimativa, elementos do composto de marketing atualmente utilizado por diversas empresas prestadoras de serviço. Mais amplo que o tradicional composto dos “4Ps” de marketing, ele é a chave do sucesso de um negócio.

A conveniência é muito mais relevante para o consumidor do que o ponto ou localização da empresa prestadora de serviços. Na prática, o que o consumidor deseja é ter um restaurante bem próximo quando sente fome, uma academia de ginástica na esquina da sua casa ou um cinema de fácil acesso. Talvez isso explique o sucesso dos pequenos shopping centers de bairros, que conseguem atrair público mesmo sem terem lojas-âncoras ou um mix completo.

Mais importante do que enfatizar a idéia de promoção é melhorar ou manter a imagem do produto ou serviço, de tal forma que ele seja desejado e até mesmo disputado pelo consumidor. Por exemplo, o valor de certas griffes resulta justamente da imagem que elas conseguem criar e transmitir.

O consumidor não está interessado nos atributos intrínsecos de um serviço, como a intangibilidade, a inseparabilidade, a variabilidade, a perecibilidade e a simultaneidade entre a produção e o consumo. O que lhe interessa é a utilidade e benefício resultante desses atributos. As pessoas compram o que os serviços fazem e o que elas querem ou esperam que eles façam por elas. Isso ocorre quando as características dos serviços atendem às necessidades de uso e quando os benefícios são identificados corretamente pelos consumidores a quem os serviços são vendidos. Ou seja, quando alguém que entende de pneus sai para comprar um pede largura 185 ou 215, na verdade está preocupado com a segurança e estética.


 A mordomia, uma qualidade a mais nos dias de hoje, é o que as pessoas almejam. Todos querem fazer suas aquisições com o máximo conforto possível. Não basta vender um serviço, é preciso assistir ao cliente para que ele possa obter satisfação com a venda. Por isso é preciso estudar todos os meios de tronar o ponto-de-venda agradável e sugestivo, donde a importância da localização e do Layout. O ideal é criar outras facilidades que agreguem valor, tais como estacionamento, serviço de entrega, cartões de crédito, atendimento rápido, informações de interesse e orientações em geral. Assim é possível alcançar sucesso e conquistar um espaço na mente do consumidor.

Aparentemente, o preço é a primeira pergunta do cliente ao deparar-se com um produto ou serviço que lhe interessa. Mas, na realidade, o que o motiva a realizar a compra é o valor que o serviço representa. Tal estimativa normalmente inclui um aspecto subjetivo de valor que importa muito mais do que um preço baixo.
Utilizando essa moderna ferramenta de marketing, a empresa cria um diferencial e acaba por atrair e conquistar clientes fiéis. Contudo, esse instrumento por si só não é suficiente. É vital desenvolver técnicas com relação ao ambiente para concretizar a idéia concebida a partir do composto CIUME.

Fonte: Spiller, Eduardo Santiago – Gestão de serviços e marketing interno 3 ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O papel do líder nas empresas: o que o atual cenário representa para eles?



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O mundo corporativo está, a todo o momento, se transformando e como conseqüência mudando a forma de os líderes gerirem suas equipes.
Na busca de conteúdos interessantes sobre este assunto, encontramos a Revista VOCÊ S/A de dezembro de 2012, cuja reportagem de capa é “O chefe em crise”, o que nos despertou muita curiosidade e interesse diante das grandes demandas das organizações por respostas às suas lideranças. O tema desperta muitas questões, dúvidas e contradições de visão. Merece reflexão...
A partir das questões despertadas na leitura do texto, resolvemos fazer algumas conexões que permitam a você uma leitura dinâmica dos principais pontos do artigo. Desejamos que a jornada seja agradável e desperte em você o interesse em continuar se desenvolvendo no caminho do autoconhecimento e da heteropercepção.

 Liderar nunca foi tão difícil: Com a nova dinâmica dos mercados interno e externo, suas mudanças cada vez mais rápidas e interdependentes, e o perfil dos colaboradores mais informados e críticos, faz com que seja colocada em xeque constantemente a forma de liderança dos gestores, que têm que se adaptar e ter jogo de cintura para lidar com essas adversidades e ao mesmo tempo ter bons resultados.

 Empoderamento das equipes: A aproximação do nível de poder de decisão dos subordinados ao do gestor faz com que o líder tenha que tomar decisões mais coerentes, pois os subordinados estão cada vez mais bem formados e informados, por isso o modelo de comando e controle não tem eficácia nos dias atuais, já que o poder do time sobrepõe uma figura centralizadora de tomada de decisões e já não aceita mais este tipo de liderança, principalmente os jovens, que exigem que seus líderes exerçam o papel de facilitadores e que abram caminho para carreiras e oportunidades.

O poder das redes sociais: As mídias sociais são hoje um dos principais meios de comunicação entre as pessoas, que no passado não muito distante, se encontravam nas praças públicas para conversar, e que hoje se utilizam destas “praças virtuais” para trocarem informações, bater um papo, se divertir e se relacionar.  As trocas de informações nestas mídias são constantes, onde existem canais, redes sociais e sites específicos para o mundo colaborativo. Isso faz com que a busca por oportunidades profissionais, sejam mais fácil de aparecer, e  que o profissional crie independência, ou fique menos dependente de seu superior hierárquico.

O chefe hoje é uma pessoa ansiosa e angustiada: Isto acontece devido ao mercado volátil e a alta demanda por respostas rápidas tanto do nível superior, quando inferior. Apesar de por vezes, ter um salário mais protuberante e tornar a vida mais fácil, o líder tem que lidar com a pressão por resultados, o que pode lhe causar patologias derivadas destas exigências psicológicas.



Credibilidade e confiança: Devido às pressões vindas de todos os lados, os chefes têm cada vez mais dificuldades de administrar estas variáveis, o que reflete diretamente na relação de credibilidade e confiança de seus subordinados, que com o passar dos anos estão cada vez mais pondo em prova a capacidade de seus líderes e mais descrentes com relação a sua gestão. Devido a pressão de metas cada vez mais audaciosas a relação entre chefe e subordinado está mais delicada. É como se o gestor visse no funcionário apenas um meio para conseguir seu bônus. Sob esse regime de trabalho, em pouco tempo o funcionário fica desmotivado.

Perfil do líder atual:

a)    Uma nova atitude – como as mudanças de cenários, as mudanças nas atitudes também devem acontecer, para que o líder se mantenha ativo e produtivo.

b)    Sem maturidade – Pela alta demanda, fluxo de informações e mudanças constantes as promoções estão sendo mais rápidas, o que propicia a falta de maturidade dos líderes que não passaram por alguns estágios de maturação psicológica e profissional. Por efeito, esta falta de maturidade do líder gera imaturidade nas equipes.

c)       Falta treino – pela falta de maturidade evidenciada anteriormente, também não teve a oportunidade de utilizar corretamente ferramentas de gestão e relacionamento com a equipe. Os programas de treinamento, em sua maioria são fracos ou insuficientes, e não preparam o líder como necessário.  Apesar do investimento das empresas, estes treinamentos tem se mostrado ineficazes devido a sua metodologia ultrapassada e não associada a técnicas de coaching e modelagem de comportamentos (individuais e de grupos).

 

Conclusão:
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A transformação do líder é essencial para a manutenção dos resultados, das relações humanas, na interação com a sociedade e no desenvolvimento de novos caminhos. Mas não é apenas ele quem deve ser trabalhado e desenvolvido. As relações são sistêmicas, interligadas e interdependentes, portanto o trabalho dever ser feito com a equipe na sua totalidade, pois desenvolver o líder e esquecer o resto é como plantar uma árvore produtiva em terreno árido. Além do líder e sua equipe, a empresa precisa adaptar sua estrutura, tornar a gestão mais participativa, diminuindo, ou até mesmo extinguindo as relações de autoritarismo nas relações, tornando mais próximo a relação entre líder e liderados.
A questão é: Em que ponto estamos desta transição? Como estão as relações na sua empresas? Qual o nível de preparo das equipes para as mudanças no cenário em que estão inseridas?
Fica o convite à reflexão! Onde sua organização se encontra hoje em relação a esse cenário? Quais os desafios de sua Gestão de Pessoas hoje? Onde você deseja chegar amanhã? Vamos juntos, afinal Juntos Somos Soluções!

Rodrigo Scodro Bonfim – Consultor
Time Addção Desenvolvimento de pessoas

A reportagem completa da Revista VOCÊ S/A, você encontra no link:

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Novo canal de comunicação - Addção Desenvolvimento de Pessoas.

Olá!


        Visando melhorar a comunicação com nossos clientes, parceiros e simpatizantes, nós da Addção Desenvolvimento de Pessoas, fizemos um Blog para postar conteúdos mais extensos e que podem ser acessados e localizados com mais facilidade e também melhor qualidade de visualização dos conteúdos. Todas as nossas postagens terão um link para acesso no Facebook para avisar sobre atualizações de conteúdo.


Esperamos que vocês curtam nosso BLOG!